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A artista

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Andrea Goldschmidt (São Paulo, 1970) é fotógrafa e artista multimídia com trabalho predominantemente relacionado às Festas Populares Brasileiras.

Seu interesse pelo tema nasceu de seu entusiasmo pela diversidade, pelo poder do coletivo e pelo orgulho que sente de ser brasileira.

Neta de alemães e criada dentro de uma comunidade formada por muitos estrangeiros, Andrea compreendeu, desde muito cedo, as potências de construção e de agregação que resultam da diversidade natural e cultural do país onde nasceu.

Para a artista, as Festas são uma síntese dessas potências: são acontecimentos profundos e cheios de beleza, que só se tornam possíveis a partir da força dos grupos de pessoas que trabalham juntas, por objetivos comuns, produzindo e transmitindo conhecimento na forma de poesias, músicas, comidas, roupas e danças.

Antes da fotografia, Andrea trabalhou, por 15 anos, como especialista em sustentabilidade, criando projetos que só podem existir se valorizados e realizados coletivamente, e dando aulas em universidades. Já se manifestavam aí sua vocação para reunir e transmitir informações para dar visibilidade a temas que considera relevantes.

Em seus trabalhos artísticos, busca sempre a poesia e o colorido que vêm da natureza e dos fazeres tradicionais, bem como a diversidade desse país de dimensões continentais. De sua personalidade otimista, vem a opção por dar destaque ao singelo e ao belo e passar ao largo das visões estereotipadas e superficiais sobre o Brasil.

Em 2015, Andrea criou o www.festasbrasileiras.com.br, um portal em constante crescimento, que concentra informações, curiosidades, fotos e vídeos sobre cerca de 40 festas. O objetivo do portal é criar pontes e despertar o interesse das pessoas pelo tema.

Em 2020, com verba de um prêmio recebido da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, realizou o projeto Caminhos do Divino (www.caminhosdodivino.com.br), uma imersão na Festa do Divino de São Luiz do Paraitinga por meio de fotografias, vídeos, realidade virtual e realidade aumentada.  Em 2022, o projeto recebeu menção honrosa no proemio Rodrigo Melo Franco de Andrade do Iphan, como importante instrumento de salvaguarda de um patrimônio cultural imaterial brasileiro.

Desde 2020 vem fazendo experimentos com a técnica de cianotipia para falar de Iemanjá, uma orixá das religiões de matriz africana que são, ao mesmo tempo, muito presentes e muito discriminadas no Brasil.

 

Depois de 4 anos revisitando seus arquivos, em 2023, publica o livro “Do Lado de Dentro” no qual fotos de 44 diferentes festas populares são mescladas em 9 categorias que resumem as sensações e emoções humanas presentes em todos esses eventos.

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